Jovem relata experiência da JMJ 2016

No fim de julho aconteceu um dos maiores eventos da Igreja para os jovens católicos, a Jornada Mundial da Juventude. André se inscreveu como voluntário foi selecionado e participou de um dos momentos mais ricos deste ano na vida da Igreja.

Ver, viver ou servir? São três palavras que devem ser levadas em consideração ao escolher participar da JMJ. Na JMJ de Cracóvia 2016 eu resolvi servir como voluntário, pois já tinha ido como peregrino na jornada do Rio e gostaria de novas aventuras.

Cheguei a Cracóvia uma semana antes do início da jornada para os treinamentos que os voluntários deveriam receber. Trabalhei no ponto de informação no cruzamento de duas avenidas movimentadas no centro de Cracóvia. Tive uma rotina de trabalho de 8 horas por dia, um trabalho que exigia paciência e sorriso no rosto sempre. Paciência para ajudar pessoas perdidas, com poucas informações e por não poder ir aos eventos principais. Sorriso no rosto para alegrar os peregrinos que passavam por lá.

Ouvi muitas histórias de brasileiros e estrangeiros, cada um com sua cultura, seu sotaque, mas todos reunidos para ficar um pouco mais próximo de Deus e do Papa.

A jornada mundial da juventude me ensinou que é possível ser feliz com pouco. Dormimos no santuário de São João Paulo II, um local improvisado para receber os voluntários da América Latina. Faltou água quente alguns dias, tomada para recarregar o celular, banheiros (no início), apesar de ter ouvido muitas reclamações eu estava lá, alegre, aproveitando todo o momento, pois sabia que depois eu iria sentir saudade. Dormi e comi pouco, mas não arrependo de nada. Fiz muitas amizades que quero levar para vida toda.

A jornada mundial da juventude une várias pessoas que acabam namorando e comigo não foi diferente, voltei ao Brasil namorando uma polonesa que conheci no final de 2014 e por sorte ela está vindo morar no Brasil.

Um texto é muito pouco para descrever tudo que eu vivi e senti na jornada. Foram vários encontros, com voluntários, peregrinos e com o Papa que fez minha jornada feliz e me fez ter a certeza de que minha igreja é viva e jovem.

André Luiz Ávila de Oliveira tem 23 anos, morador do bairro do Tijuco e pertence a paróquia de São José Operário. O jovem é caminheiro de Emaús e estudante de Engenharia Mecânica na UFSJ. Atualmente é vice coordenador do grupo de jovens na comunidade de São Caetano.

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